Pesquisadores
descobriram, em um experimento extenso e randomizado, que uma vacina
desenvolvida recentemente contra o herpes-zóster é aproximadamente duas vezes
mais eficiente que a usada atualmente.
Os
pesquisadores estudaram a vacina, que ainda não foi aprovada para uso geral, em
mais de 15 mil pessoas com idade média de 62 anos. Metade do grupo recebeu duas
doses da vacina e a outra metade injeções de placebo. O estudo foi financiado
pela GlaxoSmithKline e publicado no periódico The New England Journal of
Medicine.
Ao
longo de três anos, os casos confirmados de herpes-zóster foram seis para o
grupo vacinado e 210 para o que recebeu o placebo. De um modo geral, a eficácia
da vacina foi de 97,2%, sem variação de acordo com a idade. A vacina usada
atualmente contra o herpes-zóster, Zostavax, produzida pela Merck & Co.,
tem eficácia de 70% para a faixa etária de 50 a 59 anos, 64% para a faixa
etária de 60 a 69 anos e apenas 38% para os maiores de 70 anos.
Foram
verificados mais efeitos colaterais adversos entre o grupo vacinado, geralmente
dores no local de injeção, dores musculares e fadiga, e poucos com duração de
mais que três dias. Em média, porém, não houve diferenças de um modo geral
entre os efeitos colaterais dos dois grupos em um período de três anos e meio.
"Estamos
bastante animados com os resultados. Eles nos mostram que a vacina tem
potencial de fornecer benefícios substanciais na prevenção de uma doença
dolorosa, especialmente para os idosos", afirmou o Dr. Thomas C. Heineman,
principal autor do estudo e pesquisador da GlaxoSmithKline.
Fonte: The New York Times
Fonte:
CRF-PA (Conselho Regional de Farmácia-Pará)
DATA:
13/05/2015
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