Uma pesquisa do IBOPE
Inteligência realizada à pedido da Associação Brasileira de Redes de Farmácias
e Drogarias (Abrafarma) mostra que 53% dos brasileiros não seguem exatamente o
tratamento proposto pelo médico. Dentre eles, 31% alegam que às vezes esquecem
de tomar remédio, fazer exercício ou de seguir uma dieta, mas seguem até o fim
o tratamento pelo tempo estabelecido pelo médico e 22% que não seguem
completamente o tratamento proposta, pois analisam as orientações do médico e
adaptam à sua condição financeira, tempo disponível e preferências (comida ou
remédio), além de não costumarem ir até o fim do tratamento.
Segundo 30% dos entrevistados, a
principal causa da não aderência ao tratamento é o preço alto do remédio, pois
em alguns meses conseguem comprar o medicamento e em outros não. Outros motivos
são dificuldades em retornar ao médico para acompanhar o tratamento (agenda do
médico, fila de espera, custo), mencionado por 26%; e efeitos colaterais dos
remédios (ex: dores de barriga, insônia, sonolência) e por isso interrompem o
tratamento, citado por 23%. Há também 21% que param de seguir o tratamento
quando se sentem melhor, mesmo que não tenham acabado o período orientado pelo
médico, 20% que têm dificuldades em lembrar os horários do remédio e 16% que
param o tratamento quando querem se divertir, tomar uma bebida alcoólica ou
comer algo fora da dieta.
Por outro lado, a pesquisa
mostra que 47% são pacientes dedicados, já que seguem à risca todo o tratamento
proposto pelo médico, incluindo horários de medicamentos, restrições
alimentares e rotinas de exercício, seguindo até o fim pelo tempo estabelecido
pelo médico.
Farmácia do Futuro – O estudo
também verificou a intenção de uso dos serviços da Farmácia do Futuro. A
pesquisa revela que 53% dos entrevistados tirariam dúvidas e se aconselhariam
sobre os medicamentos que estão utilizando, 51% realizariam exames preventivos
para várias doenças, 48% aceitariam receber um programa de tratamento e
acompanhamento para parar de fumar, 48% pediriam ajuda ao farmacêutico sobre a
melhor forma de organizar o tratamento e 46% aceitariam receber materiais
educativos e relatórios de acompanhamento. Há também 43% que têm interesse em
tomar vacinas na farmácia, 41% que avaliariam e acompanhariam o seu tratamento
junto com o farmacêutico para saber se os medicamentos estão fazendo o efeito
esperado ou se estão causando algum efeito colateral, 36% que aceitariam
receber um programa de tratamento e acompanhamento para emagrecimento e
gerenciamento do peso e 34% que procurariam conselhos e tratamento para
sintomas e mal-estares de baixa gravidade.
Esta parte quantitativa da pesquisa foi realizada entre maio e junho de 2015, em 143 municípios, com 2.002 pessoas de 16 anos ou mais.
Esta parte quantitativa da pesquisa foi realizada entre maio e junho de 2015, em 143 municípios, com 2.002 pessoas de 16 anos ou mais.
Fonte:
CRF-RJ (Conselho Regional de Farmácia do Rio de Janeiro)
DATA:
08/10/2015
REFERÊNCIA:
Disponível
em: http://crf-rj.org.br/noticias/1457-mais-da-metade-dos-brasileiros-nao-segue-a-risca-o-tratamento-proposto-pelo-medico.html