Analgésico opioide 100 vezes mais
potente que a morfina, de ação curta e início rápido. Causa menos hipotensão
que morfina/meperidina.
Indicado para procedimentos de
analgesia e sedação, pré-operatório, adjuvante de anestesia local, dor crônica
persistente (uso transdérmico).
Para uso por tempo prolongado, deve-se
preferir a morfina que é mais segura e mais barata.
Efeitos Colaterais: Confusão mental,
agitação, aumento da pressão intracraniana, miose, visão borrada, convulsão,
depressão respiratória. Broncoespasmo, hipersecreção brônquica, rigidez
torácica, risco de depressão respiratória e apneia. Bradicardia, hipertensão ou
hipotensão arterial, vasodilatação periférica. Constipação e distensão
abdominal, náusea, vômitos. Erupção cutânea, eritrodermia difusa. Libera hormônio
antidiurético. Tolerância exigindo aumento progressivo das doses. Risco de
abstinência e dependência.
Evitar retirada brusca, sobretudo se
foi usada dose alta prolongadamente.
Injeção muito rápida pode causar
rigidez torácica e muscular com insuficiência respiratória grave de difícil
tratamento (curarizar com pancurônio e dar naloxona).
Injeção espinhal apenas de ampolas sem
conservantes.
Contraindicações: Crise asmática e
hipertensão intracraniana, politraumatizados com hipovolemia, insuficiência
renal ou hepática muito grave.
Antídoto: naloxona (2mg EV a cada
dose).
REFERÊNCIA:
OLIVEIRA,
Reinaldo Gomes de. Blackbook Pediatria.4
ed.Belo Horizonte: Black Book Editora, 2011