A Organização Mundial da Saúde,
OMS, lançou esta quinta-feira seu primeiro guia de recomendações para o
tratamento da hepatite B crônica, uma doença viral que ataca o fígado e mata
650 mil pessoas por ano.
Segundo a OMS, a maioria das vítimas
está nos países de baixa e média renda e no mundo, 240 milhões de pessoas
convivem com a hepatite B crônica. Os índices mais altos de pacientes estão na
África e na Ásia e a agência da ONU lembra que a doença aumenta os riscos de
morte por cirrose ou por câncer de fígado.
Testes
Existem medicamentos eficazes
para ajudar os pacientes a não desenvolver essas condições, mas muitas pessoas
não têm acesso, ou os países não têm uma orientação clara sobre o tratamento.
A OMS quer mudar o quadro e
recomenda às nações uma série de medidas. A primeira orientação é o uso de
testes não invasivos para avaliar o estágio da doença do fígado e assim,
identificar quem precisa de tratamento.
Genéricos
Outra recomendação é priorizar o
tratamento dos pacientes com cirrose. A OMS também indica o uso do tenofovir ou
do entecavir, remédios eficazes para o tratamento da hepatite B crônica.
A agência explica que são
medicamentos com poucos efeitos colaterais e apenas um comprimido por dia já é
suficiente, sendo que há versões genéricas que chegam a custar apenas US$ 5 por
mês. O tenofovir é também utilizado para o tratamento do HIV.
Vacinação
A OMS destaca que vários países
estão desenvolvendo programas de tratamento da hepatite B, por isso a agência
pede que se melhore o acesso aos medicamentos e seja garantido o tratamento de
qualidade.
Segundo a agência da ONU, o
tratamento pode prolongar a vida das pessoas com hepatite B e também prevenir
novas infecções. Outra recomendação é para que todas as crianças sejam
vacinadas e a primeira dose seja dada no nascimento.
Alguns países na Ásia conseguiram
reduzir a infecção de hepatite B em menores por meio da vacinação universal. O
desafio agora é aumentar esforços para que todas as crianças do mundo sejam
protegidas do vírus.
Outra rota de infecção é pela
reutilização de seringas e agulhas. Recentemente, a OMS lançou uma nova
política para injeções seguras, defendendo "seringas inteligentes",
que não podem ser reutilizadas.
Fonte: Leda Letra
Autor: Rádio ONU
Autor: Rádio ONU
Fonte:
CFF (Conselho Federal de Farmácia)
DATA:
16/03/2015
REFERÊNCIA:
Disponível
em:
http://www.cff.org.br/noticia.php?id=2645&titulo=OMS+lan%C3%A7a+recomenda%C3%A7%C3%B5es+sobre+hepatite+B%2C+que+mata+650+mil+por+ano
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