segunda-feira, 10 de novembro de 2014

ANVISA suspende álcool e tônico capilar sem registro e interdita medicamento



A ANVISA suspendeu a fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e uso dos produtos Álcool San Gel, Sancros Basic Líquido, Sancros Ácido, Deter San (uso institucional), Sancros Líquido e Sancros Ácido. Os produtos, fabricados pela empresa Sanprime Indústria e Comércia Ltda – EPP estavam sendo fabricados e comercializados com notificações canceladas nesta Agência.
Também foi determinada a suspensão do produto Biocap Tônico Capilar à base de Minoxidil 5%. O produto estava sendo fabricado, divulgado e comercializado sem possui registro, notificação ou cadastro. O Laboratório DemoFarmacêutica, fabricadante do produto, também não possui Autorização de Funcionamento (AFE).
A Agência interditou cautelarmente, pelo prazo de 90 dias, o lote 1308660 do medicamento Cetomed, cetoconazol 200 mg, comprimido, fabricado por Cimed Indústria de Medicamentos Ltda. O lote apresentou resultado insatisfatório no ensaio de determinação de Peso Médio, apresentando variação máximo e mínima fora das especificações.
Todas as medidas acima foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU).

Fonte: ANVISA (AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA)
DATA: 06/11/2014
REFERÊNCIA


Neurology: anti-inflamatórios não-esteroides e o risco de mortalidade em trinta dias após um AVC



Um estudo de coorte de base populacional, usando uma base de dados médicos, identificou todas as primeiras internações por acidente vascular cerebral (AVC), na Dinamarca, entre 2004 e 2012 (n=100.043) e a mortalidade subsequente. O uso de AINEs foi categorizado como uso corrente (resgate de prescrição no prazo de 60 dias antes da internação), uso prévio e não utilizado. O uso corrente foi ainda classificado como novo ou no longo prazo. A regressão de Cox foi utilizada para calcular a taxa de risco (HR) de morte dentro de 30 dias após o AVC, controlando fatores potenciais de confusão através de ajustes multivariáveis e escore de propensão.
A HR ajustada de morte por acidente vascular cerebral isquêmico foi de 1,19 (intervalo de confiança de 95% [IC]: 1,02-1,38) para os usuários atuais dos inibidores seletivos da ciclo-oxigenase 2 (COX-2) em comparação com os não usuários, impulsionados pelo efeito entre os novos usuários (1,42; IC 95%: 1,14-1,77). Comparando os diferentes inibidores da COX-2, a HR foi impulsionada pela utilização atual de antigos inibidores COX-2 tradicionais (1,42, IC 95%: 1,14-1,78), entre os quais foi de 1,53 (IC 95%: 1,02-2,28) para o etodolaco e 1,28 (IC 95%: 0,98-1,68) para o diclofenaco. A análise de propensão de correspondência apoiou a associação entre o uso de inibidores COX-2 mais antigos e mortalidade por AVC isquêmico. Não houve associação entre pessoas que usaram previamente este tipo de medicação e o risco de mortalidade por AVC. A mortalidade por hemorragia intracerebral não foi associada ao uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) não seletivos ou inibidores seletivos da COX-2.
Concluiu-se que o uso pré-admissional de inibidores seletivos da COX-2 foi associado ao aumento da mortalidade em trinta dias após um acidente vascular cerebral isquêmico, mas não após um AVC hemorrágico. O uso de AINEs não seletivos no momento da admissão não foi associado à mortalidade por acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorragia intracerebral.

Fonte: Neurology, publicação online de 5 de novembro de 2014

Fonte: NEWS MED
DATA: 06/11/2014

REFERÊNCIAS
·         NEWS.MED.BR, 2014. Neurology: anti-inflamatórios não-esteroides e o risco de mortalidade em trinta dias após um AVC. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/medical-journal/581787/neurology-anti-inflamatorios-nao-esteroides-e-o-risco-de-mortalidade-em-trinta-dias-apos-um-avc.htm>. Acesso em: 6 nov. 2014.

·         http://www.neurology.org/