quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Anvisa suspende a manipulação do insumo Somatomedina C



A Anvisa determinou a suspensão da  importação, fabricação, distribuição, comercialização, manipulação e uso do insumo  farmacêutico ativo Somatomedina C (IGF-I).
O insumo foi suspenso porque a eficácia terapêutica não foi avaliada tampouco aprovada pela Anvisa.
As empresas que produzem a substância devem promover o recolhimento dos produtos existentes no mercado.
A medida está na Resolução 2.940/2015, publicada nesta terça-feira (20/10) no Diário Oficial da União (DOU)

Fonte: ANVISA
DATA: 20/10/2015
REFERÊNCIA:

Anvisa suspende lote do medicamento Dramim B6 DL



A Anvisa suspendeu a distribuição, comercialização e uso do lote 1103866 do medicamento Dramim B6 DL, solução  injetável, 10ml.  O produto é fabricado pela empresa  Takeda  Pharma  Ltda. e é válido até  outubro de 2016.
A determinação ocorreu após o fabricante comunicar à Agência o recolhimento voluntário do lote do produto, que apresentou partículas visíveis na solução.
A medida está na Resolução 2.941/2015, publicada nesta terça-feira (20/10) no Diário Oficial da União (DOU).


Fonte: ANVISA
DATA: 20/10/2015

REFERÊNCIA:
Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/anvisa+portal/anvisa/sala+de+imprensa/menu+-+noticias+anos/2015/anvisa+suspende++lote+do+medicamento++dramim+b6+dl

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Mais da metade dos brasileiros não segue à risca o tratamento proposto pelo médico



Uma pesquisa do IBOPE Inteligência realizada à pedido da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) mostra que 53% dos brasileiros não seguem exatamente o tratamento proposto pelo médico. Dentre eles, 31% alegam que às vezes esquecem de tomar remédio, fazer exercício ou de seguir uma dieta, mas seguem até o fim o tratamento pelo tempo estabelecido pelo médico e 22% que não seguem completamente o tratamento proposta, pois analisam as orientações do médico e adaptam à sua condição financeira, tempo disponível e preferências (comida ou remédio), além de não costumarem ir até o fim do tratamento.
Segundo 30% dos entrevistados, a principal causa da não aderência ao tratamento é o preço alto do remédio, pois em alguns meses conseguem comprar o medicamento e em outros não. Outros motivos são dificuldades em retornar ao médico para acompanhar o tratamento (agenda do médico, fila de espera, custo), mencionado por 26%; e efeitos colaterais dos remédios (ex: dores de barriga, insônia, sonolência) e por isso interrompem o tratamento, citado por 23%. Há também 21% que param de seguir o tratamento quando se sentem melhor, mesmo que não tenham acabado o período orientado pelo médico, 20% que têm dificuldades em lembrar os horários do remédio e 16% que param o tratamento quando querem se divertir, tomar uma bebida alcoólica ou comer algo fora da dieta.
Por outro lado, a pesquisa mostra que 47% são pacientes dedicados, já que seguem à risca todo o tratamento proposto pelo médico, incluindo horários de medicamentos, restrições alimentares e rotinas de exercício, seguindo até o fim pelo tempo estabelecido pelo médico.
Farmácia do Futuro – O estudo também verificou a intenção de uso dos serviços da Farmácia do Futuro. A pesquisa revela que 53% dos entrevistados tirariam dúvidas e se aconselhariam sobre os medicamentos que estão utilizando, 51% realizariam exames preventivos para várias doenças, 48% aceitariam receber um programa de tratamento e acompanhamento para parar de fumar, 48% pediriam ajuda ao farmacêutico sobre a melhor forma de organizar o tratamento e 46% aceitariam receber materiais educativos e relatórios de acompanhamento. Há também 43% que têm interesse em tomar vacinas na farmácia, 41% que avaliariam e acompanhariam o seu tratamento junto com o farmacêutico para saber se os medicamentos estão fazendo o efeito esperado ou se estão causando algum efeito colateral, 36% que aceitariam receber um programa de tratamento e acompanhamento para emagrecimento e gerenciamento do peso e 34% que procurariam conselhos e tratamento para sintomas e mal-estares de baixa gravidade.
Esta parte quantitativa da pesquisa foi realizada entre maio e junho de 2015, em 143 municípios, com 2.002 pessoas de 16 anos ou mais.
Fonte: CRF-RJ (Conselho Regional de Farmácia do Rio de Janeiro)
DATA: 08/10/2015

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terça-feira, 27 de outubro de 2015

Governo zera imposto de medicamento para tratar doenças renais, cirrose e infecção generalizada



A Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior decidiu zerar a alíquota do imposto de importação sobre a soroalbumina humana, medicamento usado no tratamento de doenças renais, cirrose e septicemia (infecção generalizada). O motivo, de acordo com o ministério, é evitar o desabastecimento da substância no país.
A soroalbumina, também utilizada em cirurgias de grande porte e queimaduras graves, é obtida por meio da purificação industrial do plasma humano, subproduto do sangue doado voluntariamente nos hemocentros. A desoneração do medicamento, sobre o qual anteriormente incidia alíquota de 4% do Imposto de Importação, vale por seis meses para uma cota de 240.780 frascos de dez gramas cada.
A desoneração está em resolução da Camex publicada hoje (7) no Diário Oficial da União.
A soroalbumina humana faz parte da lista de medicamentos considerados essenciais pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Fonte: CFF (Conselho Federal de Farmácia)
DATA: 08/10/2015

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Brasil fica entre piores em ranking de tratamentos paliativos a pacientes terminais



O Brasil ficou na antepenúltima posição em um ranking de 40 países que avaliou tratamentos paliativos para pacientes em estado terminal. O estudo, feito pela consultoria Economist Intelligence Unit, analisou a disponibilidade, o custo e a qualidade destes tratamentos. Grã-Bretanha, Austrália e Nova Zelândia lideraram o ranking geral. O Brasil ficou na 38ª posição, à frente apenas de Uganda e Índia.
A lista incluiu 30 integrantes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e outros 10 países com dados disponíveis.
"Os países na lanterna incluem, sem surpresa, países em desenvolvimento e dos Brics, como China, México, Brasil, Índia e Uganda, onde, apesar de exceções notáveis de excelência... avanços em prover tratamento no fim da vida são lentos", disse o estudo.
"Não é surpresa encontrar países como Grã-Bretanha, Austrália e Nova Zelândia no topo do ranking, dado a relativa riqueza, infraestrutura e longo reconhecimento da importância de desenvolver estratégias nacionais de saúde no fim da vida".
Diferenças culturais

O Brasil também ficou nas últimas posições no quesito disponibilidade de tratamentos, ocupando a 36ª posição, à frente apenas de Eslováquia, Portugal, Rússia e China. Essa lista também foi liderada por Grã-Bretanha, Nova Zelândia e Austrália.
Sheila Payne, diretora do Observatório Internacional para Tratamento no Fim da Vida, disse que a baixa pontuação de nações em desenvolvimento "se deve à falta de financiamento e reconhecimento nestes países sobre políticas públicas de saúde em tratamento paliativo".
O relatório também aponta para razões culturais que influenciam no tratamento dado a pacientes terminais, como os tabus fortes sobre morte em países como Japão, China e na Índia, onde muitas família preferem ocultar do paciente sua real condição médica para protegê-lo.
Já nos Estados Unidos, parece imperar a política do "manter vivo custe o que custar", sugere o texto.
"Somos o epicentro das tecnologias que nos permitem deixar as pessoas vivas por mais 60 dias sem nenhuma melhora no resultado, mas com um aumento substancial nos custos", disse Paul Keckley, diretor-executivo do Centro Deloitte para Soluções de Saúde, braço da consultoria Deloitte, citado no relatório.
"E quanto mais fundamentalista, evangélico ou conservador (for a família), menos as pessoas irão desafiar a opinião médica ou pedir por algo que não seja recomendada pelo médico".
Conhecimento público de tratamentos
O Brasil também ficou nas últimas posições no ranking de conhecimento público sobre tratamentos disponíveis no fim da vida.
Numa escala que mediu o nível de conhecimento de 1 a 5, o Brasil ficou no grupo 2, junto com Finlândia, Índia, Itália, México, Portugal, Rússia, Suíça, entre outros países. Bélgica, Irlanda e Grã-Bretanha lideraram a lista.
Fonte: CRF-RJ (Conselho Regional de Farmácia do rio de Janeiro)
DATA: 08/10/2015
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