terça-feira, 28 de abril de 2015

Anvisa suspende Lavolho Colírio sem registro comercializado pela Internet

A Anvisa determinou suspensão, em todo território nacional, da fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e uso de Lavolho Colírio.  O produto não possui registro na Agência.
A empresa Laboratório Regius Ltda não produz e nem comercializa este produto desde 2010. Apesar disso, as vendas eram feitas, de forma irregular, por drogarias na Internet e em alguns sites, que utilizavam o número de registro cancelado do colírio. O produto será o recolhido do mercado.
A medida está na Resolução nº 1146, publicada nesta quarta-feira (15/4) no Diário Oficial da União (DOU).


Fonte: ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
DATA: 15/04/2015

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Droga usada contra leucemia pode tratar outros tipos de câncer

Estudo da Universidade de Harvard identificou uma substância, já usada em outras terapias, que se mostrou mais eficaz no combate ao câncer por atacar células-tronco da doença. As terapias-alvo vêm se popularizando no mundo no combate ao câncer. Elas atacam diretamente as células cancerosas e causam menos danos às células saudáveis. Mas, uma das dificuldades do tratamento é combater as células-tronco desses tumores, que os levam a crescer novamente. Publicada ontem na revista científica “Nature Medicine”, uma pesquisa identificou um inibidor que seria a solução para este problema.
A pesquisa analisou mais de 8.200 substâncias, algumas já aprovadas nos EUA, na busca de um inibidor da enzima Pin 1, que regula as proteínas responsáveis pela proliferação celular de vários tipos de tumor. Os cientistas ficaram surpresos ao ver que o ácido all-trans-retinoico (Atra) — um composto já aprovado para o tratamento de leucemia promielocítica aguda (LPA) — é capaz de eliminar essas células-tronco, além de bloquear os caminhos de fuga das células tumorais pelo corpo (o que também faz com que o câncer volte a se manifestar).
O Atra foi descoberto na década de 1980 e é uma importante droga para tratar a LPA. Antes dele, a mortalidade era maior devido a intensos sangramentos ocasionados pela doença. Agora, os pesquisadores mostraram que seu mecanismo de ação é diferente do que se pensava.
— O uso do Atra para inibir e destruir a enzima Pin 1 representa uma nova abordagem para as terapias-alvo — explica um dos autores do estudo, Kun Ping Lu, do Centro Médico Beth Israel Deaconess (BIDMC) e da Escola Médica da Universidade de Harvard, e um dos descobridores da enzima Pin 1, em 1996. — Isto é extremamente necessário para tratar cânceres agressivos ou resistentes aos medicamentos.

Os cientistas também testaram o Atra no câncer de mama triplo negativo, um dos mais agressivos dos tipos de mama. Os resultados positivos mostram que a substância poderia ser usada em diferentes tumores.
— Os pesquisadores americanos descobriram um novo e interessante mecanismo para o Atra — comenta o oncologista Daniel Tabak, membro titular da Academia Nacional de Medicina. — Este é o avanço da medicina molecular, que implica em identificar alvos em comum para diferentes tipos tumorais, por isso seria eficiente tanto para o câncer de mama quanto a leucemia.
No entanto, a maneira como o Atra é usado atualmente teria que ser revista para atender às novas necessidades.
— Estamos desenvolvendo novas formulações da droga — diz Xiao Zhen Zhou, também pesquisador de BIDMC e de Harvard e autora do estudo. — O Atra aprovado hoje pelo FDA (agência reguladora de remédios dos EUA) tem uma meia-vida de 45 minutos em humanos, o que é pouco para tratar tumores sólidos. E as novas gerações mais potentes do Atra tiveram baixa eficácia em testes em humanos e não inibem o Pin 1. Esta fórmula mais potente atingirá vários “alvos de sonhos”, que hoje não respondem a drogas.
TUMOR DE CÓLON NA MIRA
Ontem também foi publicado na revista “Lancet Oncology” um estudo com mais de mil pacientes de 24 países com câncer de cólon, mostrando que o uso da substância ramucirumab combinado à quimioterapia aumenta em 16% a sobrevida de pacientes. Eles sobreviveram 13,3 meses, enquanto que os tratados com placebo, 11,7 meses. O fármaco atua no processo de angiogênese, que é a criação de vasos sanguíneos através
dos quais os tumores se alimentam e crescem. Os resultados foram comemorados pelos autores, mas questionados por Tabak: — O ganho de sobrevida é muito limitado. Essa abordagem da angiogênese deixou muito a desejar em relação ao que se propunha inicialmente — afirma o especialista.
Fonte: O Globo


Fonte: CRF-PA (Conselho Regional de Farmácia-PA)
DATA: 15/04/2015

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OMS faz alerta para que cesarianas só sejam feitas com indicação médica

A cesariana é uma das cirurgias mais comuns no mundo, com taxas crescendo sobretudo em países de média e alta renda. Embora possa salvar vidas, o procedimento é comumente adotado sem indicação médica e coloca a saúde de mulheres e de seus bebês em risco. O alerta foi feito hoje (10) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
De acordo com a entidade, a cesariana pode ser necessária quando o parto vaginal coloca em risco a vida da mãe e do bebê, como em casos de trabalho de parto prolongado, sofrimento fetal ou quando o bebê está em uma posição pouco comum.
A OMS destaca que as cesarianas podem provocar complicações como incapacidades ou morte, particularmente quando não há instalações adequadas para os procedimentos cirúrgicos de forma segura ou para tratar possíveis complicações.
Desde 1985, a comunidade médica internacional defende que a taxa ideal de cesarianas esteja entre 10% e 15%. Segundo a OMS, estudos recentes indicam que quando as taxas se aproximam de 10% a mortalidade materna e entre recém-nascidos é menor. Mas, quando a taxa supera os 10%, não há evidências de melhoria nos índices.
Diante da ausência de um sistema de classificação internacionalmente aceito para monitorar e comparar dados relativos a cesarianas, a OMS defende que seja adotado o Sistema Robson, que classifica mulheres internadas para parto em grupos baseados em características como número de gestações anteriores, posição do bebê, idade gestacional, cicatrizes uterinas e número de bebês.
Fonte: Agência Brasil


Fonte: CRF-PA (Conselho Regional de Farmácia-PA)
DATA: 13/04/2015

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OMS mantém ebola como emergência sanitária de alcance internacional

O Comitê de Emergência da OMS (Organização Mundial da Saúde) considerou nesta sexta-feira (10) que a epidemia de ebola na África Ocidental continua sendo uma emergência sanitária de preocupação internacional, por isso que todas as recomendações para evitar sua expansão estão mantidas.
Em entrevista coletiva, Bruce Aylward, principal responsável da OMS para a epidemia de ebola, disse que "ainda existe um risco real" de expansão da doença e que esta vai continuar até "que cheguemos a zero casos".
Apesar desta precaução, o comitê considera que o risco de um contágio internacional está caindo. Isso acontece porque cada vez há menos casos, e porque os três países envolvidos — Guiné, Libéria e Serra Leoa — continuam aplicando controles estritos de saída.
Os membros do comitê decidiram que, perante esta situação, as recomendações estabelecidas há mais de um ano estão mantidas. Ou seja, evitar o contágio no interior dessas nações, manter os controles de saída e impedir que os doentes deixem o país a menos que seja em uma evacuação que cumpra com todas as medidas de segurança.
O comitê voltou a criticar aqueles países que mantêm medidas que vão além das recomendações do organismo, como a quarentena das pessoas que retornaram das três nações mais afetadas, a anulação de voos provenientes desses países e a rejeição de cidadãos dessa região.
Em 15 meses, a epidemia de ebola na África Ocidental infectou 25.550 pessoas, das quais 10.587 morreram. 
Fonte:R7
Fonte: CRF-PA (Conselho Regional de Farmácia-PA)
DATA: 13/04/2015

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África do Sul aprova antibiótico contra tuberculose multirresistente

Após ser muito criticada em 2000 por sua demora em reagir à epidemia de aids, hoje a África do Sul é pioneira na distribuição de um novo antibiótico contra a tuberculose multirresistente.
Desde 2013, cerca de 217 sul-africanos estão entre os 500 pacientes espalhados em todo o mundo que recebem tratamento com bedaquilina, um medicamento da farmacêutica norte-americana Janssen, e cerca de 3.000 serão adicionados este ano.
A Organização Mundial Da Saúde (OMS) acaba de autorizar este medicamento, o primeiro em 40 anos para curar a tuberculose, embora eles ainda não tenham completado todos os testes clínicos.
Além disso, o tratamento é muito caro, o que explica sua limitada administração. A África do Sul, assim como a Rússia, tem a intenção de chegar rapidamente a uma velocidade maior.
Na clínica da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF), no coração da grande favela de Khayelitsha, na Cidade do Cabo, o boca a boca já funciona. "Todo mundo já ouviu falar que é aqui onde você pode obter o melhor tratamento", contou a médica britânica Jennifer Hughes.
A tuberculose multirresistente é um "grande problema de saúde pública" na África do Sul, explicou Norbert Ndjeka, responsável pela luta no ministério da Saúde sul-africano.

Todos os anos há cerca de 12.000 casos. Muitos contraem a doença após deixarem prematuramente o tratamento convencional por falta de dinheiro, ou por não respeitar as doses prescritas. Outros ficam doentes por contágio com pessoas já contaminadas com o germe na forma multirresistente.
Para esses pacientes, nenhum dos dois tratamentos convencionais mais poderosos - isoniazida e rifampicina - surtem efeito, e a bedaquilina oferece uma alternativa promissora.
Há também um novo tratamento semelhante, a delamanida, desenvolvida pela farmacêutica japonesa Otsuka. "Vamos introduzi-lo por volta de junho ou julho. Não dá para fazer tudo de uma vez", afirmou Ndjeka.
Doença das minas
A tuberculose - curável, mas mortal se não for tratada - é endêmica na África do Sul, país do mundo onde existe maior chance de contrair a doença (400.000 novas infecções por ano).
Nas minas sul-africanas, a tuberculose mata duas vezes mais do que acidentes de trabalho. Esta doença dos mineiros com o pulmão danificado pela insalubridade do trabalho subterrâneo, tem sido favorecida pela epidemia de aids, que enfraquece o sistema imunológico. A África do Sul tem 6,4 milhões de HIV-positivos, um recorde mundial em proporção à população total.
À semelhança de outros antituberculosos, a bedaquilina tem efeitos colaterais, que podem levar a complicações cardíacas ou problemas de fígado. "Por enquanto, não sabemos quase nada da nova droga", explicou Andrew Black, pneumologista da Universidade de Witwatersrand, em Joanesburgo. "Vai passar muito tempo antes de sabermos se nós ganhamos a batalha. Mas pelo menos não é como a aids, não estamos em negação", afirmou, referindo-se à atitude do governo sul-africano ante o vírus da imunodeficiência humana (HIV).
Foi necessário esperar até 2004, depois de muitas imprecisões, para que um programa de distribuição gratuita de medicamentos antirretrovirais começasse, embora a epidemia já tivesse se alastrado.A MSF, que administra várias clínicas descentralizadas, insiste
que esta nova molécula seja usada. "A difusão muito lenta da bedaquilina é um escândalo", criticou a ONG em dezembro passado, ressaltando que sua utilização é "fundamental" na África do Sul e em outros países.
Os primeiros 217 pacientes em quatro centros-piloto sul-africanos receberam a bedaquilina oferecida gratuitamente pelo laboratório Janssen.
Mas para os cerca de 3.000 pacientes que serão adicionados este ano, será o governo que vai pagar uma taxa de 1.000 dólares para seis meses de tratamento. Nos países desenvolvidos, a bedaquilina é muito mais cara (30.000 dólares para seis meses).
Fonte: AFP


Fonte: CRF-PA (Conselho regional de Farmácia-PA)
DATA: 09/04/2015

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http://www.crfpa.org.br/sitesed/crfpa/?tipo=conteudos_site&tipo_conteudo=noticia&tipo_consulta=v&id=1387148878625752