quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Efeito do citalopram na agitação de pacientes com doença de Alzheimer

A agitação é comum, persistente e associada a consequências adversas para os pacientes com doença de Alzheimer. As opções de tratamento farmacológico, incluindo os antipsicóticos, não são satisfatórias.
O objetivo primário do presente estudo, divulgado pelo periódicoThe Journal of the American Medical Association (JAMA), foi avaliar a eficácia do citalopram para a agitação de pacientes com doença de Alzheimer. Os objetivos secundários examinaram os efeitos do citalopram sobre o estresse do cuidador do paciente, a segurança cognitiva, a tolerabilidade, entre outros.
O estudo, conhecido como Citalopram for Agitation in Alzheimer Disease Study (CitAD) foi randomizado, controlado por placebo, duplo-cego, de grupos paralelos e envolveu 186 pacientes com provável doença de Alzheimer e agitação clinicamente significativa de oito centros acadêmicos nos Estados Unidos e Canadá a partir de agosto de 2009 até janeiro de 2013.
Os participantes (n=186) foram randomizados para receber uma intervenção psicossocial mais ou citalopram (n=94) ou placebo (n=92) durante nove semanas. A dosagem começou com 10 mg por dia com titulação planejada para 30 mg por dia, durante 3 semanas, com base na resposta e tolerabilidade.
As medidas do objetivo primário foram baseadas nos escores de 18 pontos na subescala de agitação Neurobehavioral Rating Scale (NBRS-A) e na escala modificada Alzheimer Disease Cooperative Study-Clinical Global Impression of Change (mADCS-CGIC). Os outros resultados foram baseados em escores do Cohen-Mansfield Agitation Inventory (CMAI) e do Neuropsychiatric Inventory (NPI), na capacidade de concluir as atividades da vida diária (AVD), no estresse do cuidador, na segurança cognitiva (baseado na pontuação dos 30 pontos doMini Mental State Examination [MMSE]) e em eventos adversos.
Os participantes que receberam citalopram mostraram melhora significativa em comparação com aqueles que receberam placebo em ambas as medidas do objetivo primário. Os participantes que receberam citalopram apresentaram melhora significativa no CMAI, no NPI total e no estresse do cuidador, mas não na capacidade de concluir as atividades da vida diária ou no menor uso de lorazepam de resgate. Agravamento da cognição e prolongamento do intervalo QT foram observados no grupo que recebeu citalopram.
Concluiu-se que entre os pacientes com provável doença de Alzheimer e agitação que estejam recebendo intervenção psicossocial, a adição de citalopram em comparação com placebo reduziu significativamente nesta pesquisa a agitação do paciente e o estresse do cuidador, no entanto, efeitos adversos cognitivos e cardíacos do citalopram podem limitar a sua aplicação prática na dosagem de 30 mg por dia.

REFERÊNCIA

NEWS.MED.BR, 2014. JAMA: efeito do citalopram na agitação de pacientes com doença de Alzheimer. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/medical-journal/524784/jama-efeito-do-citalopram-na-agitacao-de-pacientes-com-doenca-de-alzheimer.htm>. Acesso em: 24 fev. 2014

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Anvisa inclui 21 substâncias em lista de drogas proibidas

A Anvisa aprovou a inclusão de 21 substâncias na lista de drogas proibidas no País. Com esta decisão da Diretoria Colegiada da Agência é feita a atualização da Portaria 344/98, que define as regras para substâncias de controle especial e substâncias proscritas (proibidas) no Brasil.
Além disto, a Anvisa aprovou atuar em sintonia com as decisões sobre substâncias ilícitas adotadas por agências congêneres ou por polícias científicas internacionais, para agilizar o trâmite desta matéria, e atualizar a lista de substâncias proscritas à medida que os pedidos cheguem à Agência e não em um único processo, como acontecia até agora.
A atualização da lista partiu de solicitações da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (JIFE), ligada à Organização Mundial de Saúde (ONU), do Ministério Público Federal e da Polícia Federal.
“As 21 substâncias são drogas novas, criadas para burlar as listas de drogas ilícitas publicadas no mundo. Nenhuma delas tem utilidade como medicamento, são produtos que simulam efeitos semelhantes ao de outras drogas ilícitas já conhecidas, como ópio, heroína e LSD, que agem sobre o sistema nervoso central e podem provocar alucinações”, explicou o Diretor presidente da Anvisa, Dirceu Barbano.
De acordo com o diretor de Regulação Sanitária da Anvisa, Renato Porto, relator do processo votado nesta terça-feira, as análises começaram a ser feitas no ano passado e apontaram outras proibições necessárias. “Tivemos dois pedidos feitos pela polícia e, após análise criteriosa feita pela Agência, esse número foi aumentado para garantir que formas semelhantes destas drogas também fossem incluídas”, explicou Porto.
Medicamentos controlados
A diretoria da Anvisa também aprovou a inclusão de duas substâncias em uma outra lista, que é a Lista de Produtos Controlados, também regida pela Portaria 344/98 e que trata dos medicamentos de controle especial. As substâncias são o Tapentadol e a Teriflunomida.
Essas duas substâncias ainda não existem como medicamento no país, mas caso venham a ser registradas seguirão as regras de controle especial, como ocorre com outros princípios ativos utilizados em medicamentos controlados. Desde 1999, a Anvisa realizou 37 atualizações da Portaria 344/98.
Outra mudança na lista foi o remanejamento de um medicamento da lista A3 (psicotrópicas) para a F2 (proscritos), também a pedido da JIFE.
Confira todas as mudanças na tabela abaixo.

Substância
Enquadramento
Tapentadol
Lista A1 (entorpecentes)
Teriflunomida
Lista C1
4-bromo-2,5-dimetoxifeniletilamina
Lista F2 (proscrito) – Foi remanejado da lista A3 para F2
25I-NBOMe,
25C-NBOMe,
25D-NBOMe,
25B-NBOMe,
25E-NBOMe,
25N-NBOMe,
25P-NBOMe,
25T2-NBOMe,
25T2-NBOMe,
25T7-NBOMe
25H-NBOMe;
Metilona;
4-cloro-2,5-dimetoxifeniletilamina (2C-C)
4-metil-2,5-dimetoxifeniletilamina (2C-D)
4-etil-2,5-dimetoxifeniletilamina (2C-E)
4-fluor-2,5-dimetoxifeniletilamina (2C-F)
4-iodo-2,5-dimetoxifeniletilamina (2C-I)
4-etil-tio-2,5-dimetoxifeniletilamina (2C-T-2)
2,5-dimetoxi-4-propiltiofeniletilamina (2C-T-7)
MXE (metoxetamina)
5IAI (5-iodo-2-aminoindano)
Lista F2 (proscritos)

FONTE: ANVISA (AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA)
Data: 19/02/2014

REFERÊNCIA

Consumo de café no longo prazo pode reduzir o risco de doença cardiovascular: meta-análise publicada pelo periódico Circulation

Uma controvérsia considerável existe sobre a associação entre o consumo de café e o risco para desenvolver doenças cardiovasculares (DCV). Uma meta-análise, publicada pelo periódico Circulation, foi realizada para avaliar a relação dose-resposta do consumo de café em longo prazo com o risco de DCV.
Estudos prospectivos sobre a relação entre o consumo de café e o risco de DCV foram pesquisados nas bases de dados PubMed e EMBASE. As doenças cardiovasculares incluíam doença coronariana, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca e mortalidade por DCV. Trinta e seis estudos foram incluídos com 1.279.804 participantes e 36.352 casos de DCV. Uma relação não linear do consumo de café com risco de DCV foi identificada (P para heterogeneidade=0,09; P para a tendência<0,001; P para não-linearidade<0,001). Em comparação com a categoria que consumia menos café (média de 0 xícaras por dia), o risco relativo (RR) de DCV para a categoria com o mais alto consumo (média de cinco xícaras por dia) o RR foi de 0,95 (intervalo de confiança de 95%; 0,87-1,03), para a segunda categoria de mais alto consumo (média de 3,5 copos por dia) o RR foi 0,85 (intervalo de confiança de 95%; 0,80-0,90), para a terceira categoria de mais alto consumo (média de 1,5 copos por dia) o RR foi de 0,89 (intervalo de confiança de 95%; 0,84-0,94). Olhando para os resultados separadamente, o consumo de café foi não linearmente associado ao risco de doença cardíaca coronariana (P=0,001 para heterogeneidade, P<0.001 para a tendência e P<0,001 para não-linearidade) e de acidente vascular cerebral (P=0,07 para heterogeneidade, P<0.001 para a tendência e P<0,001 para não-linearidade e P para as diferenças de tendência>0,05).
Concluiu-se que a associação não linear entre o consumo de café e o risco de DCV foi observada na presente meta-análise. O consumo moderado de café foi inversamente e significativamente associado ao risco de DCV, sendo o risco de DCV menor com o consumo de 3 a 5 xícaras de café por dia. O consumo de grande quantidade de café não foi associado a um elevado risco de DCV.

REFERÊNCIA
NEWS.MED.BR, 2014. Consumo de café no longo prazo pode reduzir o risco de doença cardiovascular: meta-análise publicada pelo periódico Circulation. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/saude/523629/consumo-de-cafe-no-longo-prazo-pode-reduzir-o-risco-de-doenca-cardiovascular-meta-analise-publicada-pelo-periodico-circulation.htm>. Acesso em: 18 fev. 2014.


Alerta para possíveis danos renais e cardíacos com o uso excessivo de fosfato de sódio para tratar constipação

Em um anúncio de segurança da Food and Drug Administration (FDA), nos EUA, foi feito um alerta sobre o uso de mais de uma dose em 24 horas ou de uma dose excessiva de produtos de uso sem prescrição médica que contenham fosfato de sódio para tratar a constipação1. Esta dose excessiva pode causar danos raros, mas graves, aos rins2 e coração3 e até mesmo a morte.
O fosfato de sódio pode estar presente em produtos comprados sem prescrição médica que incluem soluções orais e enemas4 usados por via retal para o tratamento da constipação1. Os consumidores e os profissionais de saúde5 devem sempre ler as bulas e usar esses produtos como recomendado, sem exceder a dose indicada. A forma retal destes produtos nunca deve ser administrada a crianças com idade inferior a dois anos.
A FDA tomou conhecimento de relatos de desidratação6 grave e alterações nos níveis de eletrólitos séricos com o uso de uma dose que seja mais alta do que a dose recomendada, resultando em efeitos adversos graves em órgãos como os rins2 e o coração3 e, em alguns casos, resultando em morte. Estes eletrólitos séricos incluem cálcio, sódio e fosfato. Segundo os relatos, a maioria dos casos de danos graves ocorreu com uma única dose de fosfato de sódio que foi maior do que a recomendada ou com o uso de mais de uma dose por dia.
Alguns indivíduos podem estar em maior risco para os potenciais efeitos adversos quando a dose recomendada de fosfato de sódio é excedida, tais como:
  • Crianças pequenas.
  • Indivíduos com mais de 55 anos.
  • Pacientes desidratados.
  • Pacientes com doença renal7, obstrução intestinal ou inflamação8 do intestino.
  • Pacientes que estão usando medicamentos que podem afetar a função renal7. Estes medicamentos incluem diuréticos9, inibidores da enzima10 conversora de angiotensina (IECA) e bloqueadores dos receptores da angiotensina (BRA) utilizados para tratar a hipertensão arterial11; e anti-inflamatórios não-esteroides (AINE) como a aspirina, o ibuprofeno e o naproxeno.
A FDA já havia comunicado previamente sobre o risco de lesão12 renal7 com a utilização de produtos orais contendo fosfato de sódio em doses elevadas, usados para a limpeza do intestino antes da realização de uma colonoscopia13 ou outros procedimentos.

FONTE: Food and Drug Administration (FDA), de 8 de janeiro de 2014

REFERÊNCIA

·         NEWS.MED.BR, 2014. FDA alerta para possíveis danos renais e cardíacos com o uso excessivo de fosfato de sódio para tratar constipação. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/pharma-news/519382/fda-alerta-para-possiveis-danos-renais-e-cardiacos-com-o-uso-excessivo-de-fosfato-de-sodio-para-tratar-constipacao.htm>. Acesso em: 17 fev. 2014.


·         http://www.fda.gov/drugs/drugsafety/ucm381334.htm

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Vitamina C venosa e agentes quimioterápicos convencionais inibiram sinergicamente o câncer de ovário em cobaias, publicado pela Science Translational Medicine

O ácido ascórbico (vitamina C) é uma terapia pouco ortodoxa para o câncer, com um perfil de segurança excelente, mas com benefícios clínicos insignificantes. O ácido ascórbico oral foi ineficaz em dois ensaios clínicos de câncer, por isso foi abandonado pela oncologia convencional, mas continuou a ser usado na medicina complementar e alternativa.
 
Estudos recentes fornecem justificativa para a reavaliação do tratamento com o ácido ascórbico. Por causa de diferenças farmacocinéticas da vitamina C, o seu uso intravenoso, mas não oral, produz concentrações milimolares tanto no sangue como nos tecidos, matando células cancerosas sem danificar tecidos normais. No fluido que envolve as células tumorais intersticiais, as concentrações de ácido ascórbico milimolares exercem efeitos pró-oxidantes locais mediando a formação de peróxido de hidrogênio (HO), que mata as células cancerígenas.
 
Foram investigados os mecanismos de morte celular induzida pelo ácido ascórbico. Os dados mostram que o ácido ascórbico milimolar, agindo como um pró-oxidante, induz danos ao DNA e depleção de adenosina trifosfato (ATP), ativando a via mutada da ataxia telangiectasia (ATM)/proteína quinase ativada por adenosina monofosfato (AMPK) e resultou na inibição da proteína alvo de rapamicina de mamíferos (mTOR) e na morte de células de câncer de ovário. A combinação de ácido ascórbico parenteral com agentes quimioterápicos convencionais como a carboplatina e o paclitaxel inibiu sinergicamente o câncer de ovário em cobaias e reduziu a toxicidade associada à quimioterapia em pacientes com câncer de ovário.
 
Com base no seu potencial benefício e em sua toxicidade mínima, a avaliação do uso de ácido ascórbico intravenoso em combinação a alguns tipos de quimioterapia padrão se justifica em ensaios clínicos de larga escala.
 
 
REFERÊNCIA
NEWS.MED.BR, 2014. Vitamina C venosa e agentes quimioterápicos convencionais inibiram sinergicamente o câncer de ovário em cobaias, publicado pela Science Translational Medicine. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/saude/522564/vitamina-c-venosa-e-agentes-quimioterapicos-convencionais-inibiram-sinergicamente-o-cancer-de-ovario-em-cobaias-publicado-pela-science-translational-medicine.htm>. Acesso em: 13 fev. 2014.

FDA aprova Imbruvica para tratar a leucemia linfocítica crônica


 
A Food and Drug Administration (FDA), dos EUA, expandiu a utilização aprovada do Imbruvica (ibrutinibe) para os pacientes com leucemia1 linfocítica crônica (LLC) que receberam pelo menos uma terapia anterior.

A LLC é uma doença rara do sangue2 e da medula óssea3 que geralmente se agrava lentamente ao longo do tempo, causando um aumento gradual dos glóbulos brancos chamados linfócitos B ou células4 B. O Instituto Nacional do Câncer5 dos Estados Unidos estima que 15.680 americanos foram diagnosticados e 4.580 morreram da doença em 2013.

O Imbruvica funciona bloqueando a enzima6 que permite que as células4 cancerosas cresçam e se dividam. Em novembro de 2013, a FDA concedeu a aprovação acelerada do Imbruvica para o tratamento de pacientes com linfoma7 não-Hodgkin de células4 do manto, um tipo raro e agressivo de câncer5, quando os pacientes já tinham recebido pelo menos um tratamento anterior.

Esta expansão de aprovação para o Imbruvica oferece uma nova opção de tratamento para pacientes8 com LLC cujo câncer5 progrediu apesar de ter sido submetido ao tratamento prévio, disse Richard Pazdur, diretor do Office of Hematology and Oncology Products no FDA’s Center for Drug Evaluation and Research. Ele ainda completou que a FDA concluiu sua revisão para esta nova indicação de Imbruvica de acordo com o processo de aprovação acelerada da agência, que desempenha um papel vital para a rápida disponibilização de uma nova terapia para aqueles que mais precisam.

A aprovação acelerada de Imbruvica para LLC é baseada em um estudo clínico com 48 participantes previamente tratados. Em média, os participantes foram diagnosticados com leucemia1 linfocítica crônica 6,7 anos antes do estudo e receberam quatro terapias anteriores. Todos os participantes do estudo receberam uma dose de 420 miligramas de Imbruvica, por via oral, até que o tratamento chegou a uma toxicidade inaceitável ou a doença progrediu. Os resultados mostraram que quase 58% dos participantes tiveram regressão de seu câncer5 após o tratamento (taxa de resposta global). No momento do estudo, a duração da resposta variou de 5,6-24,2 meses. A melhoria da sobrevida e dos sintomas9 relacionados à doença não foi estabelecida.

Os efeitos colaterais10 mais comuns observados no estudo clínico incluem baixos níveis de plaquetas11 no sangue2 (trombocitopenia12), diarreia13, hematomas14, diminuição dos glóbulos brancos (neutropenia15), baixa de glóbulos vermelhos (anemia16), infecção17 do trato respiratório superior, fadiga18, dor nos músculos19 e nos ossos (dor músculo-esquelética), erupção20 cutânea21, febre22 (pirexia23), prisão de ventre, edema24 periférico, dor nas articulações (artralgia25), náuseas26, feridas na boca (estomatite27), sinusite28 e tonturas29.

Imbruvica é fabricado pela Pharmacyclics, em Sunnyvale, na Califórnia.


REFERÊNCIA

NEWS. MED.BR, 2014. FDA aprova Imbruvica para tratar a leucemia linfocítica crônica. Disponível em: <http://www.news.med.br/p/pharma-news/522924/fda-aprova-imbruvica-para-tratar-a-leucemia-linfocitica-cronica.htm>. Acesso em: 17 fev. 2014.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Anvisa suspende e interdita diversos produtos

A Anvisa determinou a apreensão e inutilização, em todo o país, do lote nº CE00971 do produto Hormotrop (somatropina), na apresentação de 12 UI, Pó Liofilizado Injetável e lote nº 091258769 do diluente bacteriostático que acompanha o produto. O Laboratório Químico Farmacêutico Bergamo, detentor do registro do produto, informou que os lotes citados são falsificados.
Também foi determinado a suspensão da fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e uso dos saneantes R3, Jato Plus, Jato Royal, R280, BR36 PLUS e BR ROYAL, todos fabricados pela empresa Metasil Química Indústria e Comércio Ltda. Os produtos citados não estão com os registros aprovados pela Anvisa.
Como medida de interesse sanitário, os lotes 00601 e 01288 do produto Australian Gold SPF 30 Plus Spray Gel também foram suspensos. Os lotes foram fabricados pela empresa Frajo Internacional de Cosméticos S/A e estavam sendo comercializados com o prazo de validade adulterado.
Já o lote 078512 do produto Ringer com Lactato, 500ml, solução injetável, foi suspenso por apresentar resultado insatisfatório no ensaio de aspecto, onde se constatou a presença de um corpo estranho dentro da amostra. O lote foi fabricado pela empresa Halex Istar Indústria Farmacêutica em 08/08/2013 e possui validade até 08/08/2015.
Interdições cautelares
A Anvisa determinou a interdição cautelar do lote 120011 do medicamento Cloridrato de Ambroxol 30mg/mL, fabricado pela empresa Nativita Indústria e Comércio Ltda em 04/2012 e com validade até 04/2014. O lote do produto apresentou resultado insatisfatório no ensaio de Análise de Aspecto.
Também foi interditado cautelarmente o lote 33112 do medicamento Seakalm 260mg, embalagem com 20 comprimidos, fabricado pela empresa Natulab Laboratório S/A em 10/2012 com validade até 10/2014. O lote apresentou resultado insatisfatório no ensaio de Teor de Flavonóides.
Interdições cautelares vigoram pelo prazo de 90 dias a contar da data de publicação no Diário Oficial da União (DOU). 

FONTE: ANVISA (AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA)
Data: 11/02/2014

REFERÊNCIA
http://portal.anvisa.gov.br/wps/content/anvisa+portal/anvisa/sala+de+imprensa/menu+-+noticias+anos/2013+noticias/anvisa+suspende+e+interdita+diversos+produtos