quarta-feira, 15 de abril de 2015

Novo medicamento para tratamento da hepatite C é aprovado pela Anvisa

O Diário Oficial da União publicou, nesta segunda-feira (30/3) o registro do Sovaldi (sofosbuvir). Este é terceiro medicamento novo para o tratamento da Hepatite C registrado pela Anvisa em 2015.
Com o registro, a substância passa a integrar a lista de medicamentos inovadores – também composta pelo Daklinza (daclatasvir) e Olysio (simeprevir) – que tiveram processos de análise de registros priorizados pela Agência a pedido do Ministério da Saúde em setembro de 2014. O pedido de priorização foi realizado dentro dos critérios estabelecidos pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 37/2014, que disciplina o tema.
A priorização de análise torna mais ágil o processo de registro dos medicamentos pela Anvisa. Apesar da maior agilidade no processo, todas as etapas para o registro de um medicamento no país são mantidas como: análise da tecnologia farmacêutica, de eficácia e de segurança.
O medicamento Sovaldi foi aprovado pela Anvisa na forma farmacêutica comprimido  e concentração de 400mg. A administração deve ser feita por via oral em adultos, uma vez por dia, sempre de acordo com a recomendação médica.

Tempo
O tempo de análise transcorrido após a priorização dos pedidos de registros dos medicamentos Daklinza (daclatasvir) foi entorno de quatro meses, do Olysio (simeprevir) foi de cinco meses. Já o prazo para o registro do Sovaldi (sofosbuvir) levou cerca de 6 meses. Isso atesta a prioridade dada pela Agência para a avaliação de medicamentos de interesse público, já que as novas terapias são tecnologia inovadoras que possibilitarão benefícios aos pacientes com diagnóstico de Hepatite C.
Também está sob a avaliação prioritária da Anvisa uma associação medicamentosa de cinco fármacos ( dasabovir + ombitasvir + ritonavir + veruprevir + sofosbuvir) para o tratamento da hepatite C. O processo está, no momento, aguardando cumprimento de exigências por parte da empresa.


Fonte: ANVISA (AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA)
DATA: 30/03/2015

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Lotes da fórmula infantil Amix são interditados após reações alérgicas

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a interdição cautelar de lotes da fórmula infantil para lactentes e de seguimento para lactentes e crianças de primeira infância.
Os lotes 14F0901, 14H13 e14E1901 eram destinados às necessidades dietoterápicas específicas com restrição de lactose à base de aminoácidos da marca Amix, fabricado pela Pronutrition do Brasil Indústria e Comércio de Suplementos Alimentares Ltda.
A Agência recebeu denúncias de reações adversas em crianças alérgicas a leite de vaca após o consumo destes lotes. As reclamações foram feitas à Vigilância Sanitária do Distrito Federal e à Secretaria Municipal de Saúde de Salvador.
A medida está na Resolução nº 887, publicada nesta segunda-feira (23) no Diário Oficial da União (DOU).


Fonte: CRF-PA (Conselho Regional de Farmácia-Pa)
DATA: 26/03/2015

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Maioria dos casos de epilepsia pode ser controlada com medicação

Condição neurológica que atinge de 1% a 2% da população brasileira, a epilepsia pode se manifestar em qualquer idade, mas costuma apresentar a primeira crise, com maior frequência, em crianças com menos de dois anos. Hoje (26), a campanha mundial Purple Day vem usar a cor lilás para chamar a atenção da população sobre essa condição.
A neurologista infantil e do adolescente Alessandra Freitas, mestre em medicina pela Universidade de São Paulo, explica que as crises de epilepsia são ocasionadas por descargas elétricas anormais no cérebro, “uma atividade cerebral errada”. Em alguns casos, a pessoa nasce com essa condição, em outros, ela pode ser ocasionada por lesões e por síndromes, entre outros fatores.
A duração da epilepsia também varia. Em algumas pessoas, desaparece na adolescência, em outras tem que ser controlada por medicamentos por toda a vida. Em 80% dos casos, o paciente pode ter uma vida normal, usando a medicação.
De acordo com a especialista, o sintoma da crise depende da área cerebral envolvida, tem início súbito e cessa espontaneamente ou, quando muito prolongada, com o uso de remédios. Essas crises podem durar segundos ou poucos minutos e se manifestar de formas diferentes.
Em alguns casos, a pessoa fica ausente, parada com o olhar fixo, em outros é como se ela levasse um pequeno susto. No tipo mais conhecido, a pessoa tem movimentos involuntários com os músculos, pode se contorcer, babar e, algumas vezes, urinar e vomitar. Depois que passa, ela não tem consciência do que aconteceu.
Nas crises mais violentas, é importante que quem esteja próximo saiba como agir. Nesse caso, devem ser afastados objetos que ofereçam risco, deve-se dar espaço para a pessoa respirar e proteger a cabeça dela, posicionando-a de lado.
Segundo a Assistência à Saúde de Pacientes com Epilepsia, é Importante não dar água para a pessoa que está tendo uma crise, não esfregar álcool ou outras substâncias, não colocar objetos na boca, não puxar a língua e também saber que a saliva não passa epilepsia.
O controle das crises é importante não só para a segurança e o conforto do paciente, mas também porque elas podem ocasionar sequelas, como perda de memória, perdas cognitivas e falta de atenção.
Segundo a presidenta da Federação Brasileira de Epilepsia, Carolina Doretto, o diagnóstico é primariamente clínico, mas posteriormente são necessários exames. “É importante o paciente ou o familiar fornecer para o médico todas as informações de como é a crise, se tem horário especifico, quanto dura, quantas vezes ao dia e ao mês”, explica.
Carolina conta que a rede pública de saúde oferece uma boa gama de medicamentos para a doença. Porém, em cerca de 20% dos casos o paciente não consegue evitar as crises com remédios e, algumas vezes, é preciso uma intervenção cirúrgica.
Para Carolina, embora a tecnologia avance, com medicamentos mais adequados e mais capazes de controlar as crises, o preconceito permanece. “Avança tudo, mas não avança na quebra do preconceito. As crianças são discriminada na escola, a família superprotege ou renega a criança, o adulto não consegue acesso ou permanência no mercado de trabalho. Nisso ainda temos que avançar muito”.
Fonte: Agência Brasil


Fonte: ANVISA (AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA)
DATA: 26/03/2015

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