segunda-feira, 4 de maio de 2015

Anvisa fixa regras para registro de cosméticos infantis

Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada hoje (27) no Diário Oficial da União define os requisitos técnicos relativos à formulação, segurança e rotulagem para a concessão de registro de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes infantis.
O texto estabelece como público infantil crianças com até 12 anos incompletos e determina, por exemplo, que a formulação desse tipo de produto seja constituída de ingredientes próprios e seguros para a finalidade de uso proposta, levando-se em conta possíveis casos de ingestão acidental.
A resolução prevê que a remoção do produto ocorra de forma fácil – pela simples lavagem com água, sabonete ou xampu. Ainda de acordo com as novas regras e com o objetivo de evitar a ingestão do produto, fica permitida a utilização de ingredientes com função desnaturante (gosto amargo).
Segundo a Anvisa, os produtos infantis fabricados anteriormente à resolução poderão ser comercializados no Brasil até o final dos seus prazos de validade.
Fonte: Agência Brasil
Fonte: CRF-PA (Conselho Regional de Farmácia-Pará)
DATA: 28/04/2015

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JAMA: eficácia e segurança do ácido zoledrônico em dose única para osteoporose em idosas institucionalizadas



Oitenta e cinco por cento dos idosos institucionalizados têm osteoporose e fratura óssea em taxas de 8 a 9 vezes maior do que as taxas observadas entre os idosos residentes na comunidade. No entanto, a maioria dessas pessoas é deixada sem tratamento e são excluídas dos ensaios clínicos sobre osteoporose.
Para determinar a eficácia e segurança do ácido zoledrônico no tratamento da osteoporose em mulheres idosas institucionalizadas por longo período de tempo foi feito um ensaio clínico randomizado, publicado pelo <i>JAMA Internal Medicine</i> e coordenado por Susan L. Greenspan, da Universidade de Pittsburgh.
O estudo duplo-cego, randomizado, controlado por placebo, foi realizado de dezembro de 2007 a março de 2012. Foram incluídas 181 mulheres de 65 anos ou mais de idade com osteoporose, inclusive aquelas com comprometimento cognitivo, imobilidade e multimorbidade que estavam vivendo em asilos e instituições com cuidados assistidos.
Uma dose de 5 mg de ácido zoledrônico ou placebo, por via intravenosa, e suplementação diária com cálcio e vitamina D foram feitas. Medidas da densidade mineral óssea (DMO) da coluna e do quadril (BMD) foram tomadas em 12 e 24 meses e observados os eventos adversos.
Não houve diferenças na média de idade (85,4 [0,6] anos), DMO ou estado funcional e cognitivo; mas o grupo de tratamento incluiu mais participantes com fragilidade, história de queda, diabetes e uso de medicação anticonvulsivante. Os valores de DMO estavam disponíveis para 87% das participantes aos 12 meses e 73% aos 24 meses. Mudanças significativas na DMO foram maiores no grupo de tratamento. As taxas de fratura nos grupos de tratamento e placebo foram de 20% e 16%, respectivamente. As taxas de mortalidade foram de 16% e 13%, respectivamente. Os grupos não diferiram na proporção de quedas, mas mais participantes no grupo de tratamento tiveram múltiplas quedas; no entanto, essa diferença não foi mais significativa quando ajustada para a fragilidade da linha de base (início do estudo).
Concluiu-se que neste grupo de mulheres idosas com osteoporose, uma dose de ácido zoledrônico melhorou a DMO e reduziu o turnover ósseo em mais de dois anos. No entanto, antes de mudar a prática clínica, estudos clínicos maiores são necessários para determinar se melhorias nestas medidas substitutivas vão se traduzir em redução de fraturas em idosos vulneráveis.
Fonte: NEWS MED
DATA: 28/04/2015

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Baixa estatura pode levar ao maior risco de doença coronariana, publicado pelo NEJM



A natureza e os mecanismos subjacentes de uma associação inversa entre a altura do adulto e o risco de doença arterial coronariana (DAC) não são bem claras. Com o intuito de estudar tal relação, foi realizado um estudo publicado pelo periódico The New England Journal of Medicine (NEJM).
Pesquisadores da Universidade de Leicester e colaboradores usaram uma abordagem genética para investigar a associação entre a altura e o risco de DAC, utilizando 180 variantes genéticas associadas à altura. Testou-se a associação entre uma mudança de um desvio padrão (DP), correspondente a 6,35 cm, na altura determinada geneticamente e o risco de DAC em 65.066 casos e 128.383 controles. Usando dados de genótipos de 18.249 pessoas, também se examinou o risco de DAC associado à presença de vários números de alelos associados à altura. Para identificar possíveis mecanismos, foi verificado se a altura geneticamente determinada foi associada a fatores de risco cardiovasculares conhecidos e analisados genes associados à altura.
Observou-se um aumento relativo de 13,5% (intervalo de confiança [IC] de 95%, 5,4 a 22,1; P<0,001) no risco de DAC por diminuição de um DP na altura geneticamente determinada. Houve uma relação graduada entre a presença de um maior número de variantes de angariação de altura e um risco reduzido de DAC (odds ratio para a altura no quarto quartil versus o primeiro quartil, 0,74; IC 95%, 0,68 a 0,84; P<0,001). Entre os doze fatores de risco estudados, observou-se associação significativa apenas com os níveis do colesterol de baixa densidade e triglicérides (que representam cerca de 30% da associação). Identificou-se várias vias sobrepostas envolvendo genes associados ao desenvolvimento de aterosclerose.
As conclusões mostram que há uma associação entre a menor altura geneticamente determinada e um maior risco de DAC, que é em parte explicado pela associação entre a menor altura e um perfil lipídico adverso. Processos biológicos compartilhados que determinam a altura alcançada e o desenvolvimento de aterosclerose podem explicar algumas das associações. O estudo foi financiado pela British Heart Foundation e outros.

Fonte: NEWS MED
DATA: 27/04/2015

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